quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Artigos interessantes - parte 3

O artigo escolhido para o post de hoje tem o seguinte título: Eficiência de Cryptolaemus montrouzieri (Mulsant) (Coleoptera: Coccinelidae) na predação da cochonilha-do-carmim (Dactylopius opuntiae). Os autores são: Luiza Garziera, Maurício Silva de Lima, Fabiana Soares Cariri Lopes, Leonardo Dantas da Silva, Beatriz Jordão Paranhos.


De que se trata o artigo:
Apresenta um estudo realizado em laboratório para verificar o desempenho do predador (Cryptolaemus montrouzieri) no controle da presa (Dactylopius opuntiae) que tem atacado a palma forrageira, principalmente no semi-árido nordestino.

Para que serve:
Avaliar as condições de interação entre as espécies, servindo de base para realização de estudos em maior escala, através de modelagem.

Em que situação o tema é útil:
No equilíbrio populacional de insetos praga (Cochonilha-do-carmim) para diminuir prejuízos econômicos e ambientais através de controle biológico.

Clique aqui para ler o artigo.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Artigos interessantes - parte 2

O artigo escolhido para o post de hoje tem o seguinte título: Co-existência de Espécies em Sistemas Presa-predador com Switching, cujos autores são S. PALOMINO-BEAN; A.C.S. VILCARROMERO; J.F.R. FERNANDES; O. BONATO.

De que se trata o artigo:
Discute e analisa uma generalização do modelo clássico Lotka-Volterra.

Para que serve:
Comparar, analisar e realizar estudos de comportamento de presas e predador. O estudo mostra que o predador pode estabilizar o sistema como um todo e garantir a co-existência permanente das espécies.

Em que situação o tema é útil:
Na realização de estudos de interação predador-presa. Os autores consideram no estudo o comportamento logístico das presas, o caso geral das funções de Tansky para o efeito switching e a resposta numérica do predador ao consumir sua presa.

Clique aqui para ler o artigo.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Artigos interessantes - parte 1

Pesquisando sobre predador-presa, encontrei vários artigos interessantes, que falam sobre estudos de modelos. Então, resolvi realizar uma breve descrição desses artigos para quem tiver interesse no assunto.

O artigo  escolhido para este post tem o seguinte título: Estudo do modelo predador-presa para interações tróficas entre espécies. O autor é Leandro Santos Ribeiro, do departamento de matemática da UFPA.

Breve descrição do artigo:

De que se trata:
Apresenta o estudo de um modelo representado por um sistema de equações diferenciais que expressa interações tróficas do tipo predador-presa.

Para que serve:
Avaliar a aplicabilidade do modelo em diversas situações com uma complexidade variada.

Em que situação o tema é útil:
No estudo de modelos de interação trófica, quando se pretende verificar qual o modelo mais adequado para o estudo, pois o artigo faz uma analogia do modelo proposto com outros tipos de modelo. 


Clique aqui para ler do artigo.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Modelo Predador-Presa de Lotka-Volterra

É fundamental para as nossas vidas entender os fenômenos naturais em vários aspectos, pois o homem faz parte e interage o tempo todo com a natureza. Para resolver problemas cotidianos importantes necessitamos de um entendimento sólido das ciências naturais, com a finalidade, por exemplo, de realizar previsão do tempo ou de avaliar o grau de contaminação de poluentes num corpo hídrico, ou até mesmo para avaliar os impactos da ação antrópica no meio ambiente.




A modelagem matemática é considerada uma das ferramentas mais importantes na compreensão destes problemas e existem diferentes abordagens na modelagem de um sistema. Dependendo da abordagem escolhida, dispõe-se de técnicas diferentes para o estudo do problema. No nosso caso, vamos falar sobre problemas do tipo predador-presa que podem ser solucionados pelo uso de um modelo, representado por equações diferenciais.





Essas equações constituem uma das principais formas de modelagem e tem sido amplamente utilizadas para modelar fenômenos de diferentes áreas, desde a biologia até a economia. São consideradas próprias para a modelagem de fenômenos os quais não se sabe como de fato são as grandezas modeladas, porém se sabe ou se especula como estas variam. A variação pode ser em relação ao tempo, espaço, temperatura, umidade ou qualquer outra variável, dependendo do problema.




sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Predador ou Presa?

“ ... encontrar e obter alimento para si, enquanto não está sendo procurado como alimento por um outro animal”. Esta foi a definição que o zoólogo britânico Mark Ridley descreveu sobre o que seria o comportamento alimentar dos animais.

Imagem do fotógrafo canadense Scott Linstead


Partindo deste raciocínio, um animal pode perfeitamente ser predador num determinado momento e em outro momento, se tornar uma presa.

Podemos dizer também que o predador e a presa estão muito bem nivelados, principalmente quando a presa tem uma perfeita noção de tempo. Nesses casos, as presas quase sempre escapam dos predadores.

Essa relação predador-presa é algo natural e essencial para manutenção do equilíbrio ecológico. O mundo é feito de presas e predadores e o ser humano é mais um predador no mundo. A única diferença é que os predadores “não-humanos” consomem apenas o necessário para a sua sobrevivência e nós, “humanos”, dotados de capacidade intelectual, somos os verdadeiros predadores.

Predamos e somos presas todos os dias, o tempo todo. E essa atividade é algo extremamente natural. Somos verdadeiras presas, diante de um comercial de televisão, por exemplo, onde sentimos a necessidade de consumir o produto oferecido pelo fabricante.


Acreditamos que somos os predadores dos produtos consumidos, e no entanto, somos mais uma presa no mercado de consumo.

Inspirado na interação predador-presa do reino animal, o homem trouxe para o nosso “mundo” esse tipo de modelo, que vem sendo amplamente utilizado em diversas áreas , desde a saúde até a economia.

A próxima contribuição deste Blog será sobre o modelo predador-presa de Lotka-Volterra, suas aplicações, limitações e potencialidades.


terça-feira, 7 de setembro de 2010

O que é Modelagem Ambiental?

Bom, todos sabem que este site trata de Modelagem, mas antes de falar de Modelagem precisamos saber o que é um modelo. Uma das definições de Modelo do dicionário Aurélio é: Representação simplificada e abstrata de fenômeno ou situação concreta, e que serve de referência para a observação, estudo ou análise. Essa definição é bem genérica e pode ser aplicada nos diversos campos de conhecimento, para vários tipos de modelo, que mais genericamente ainda, significa a representação ou interpretação simplificada da realidade.

São exemplos de modelos:

  • Gráfico esquemáticos (Organogramas, Fluxogramas)
  •  Desenho técnico (Plantas, Cortes, Perspectivas)
  • Modelos físicos em escala (Maquetes)
  • Prototipagem (modelos em escala 1:1) 
  • Modelos descritivos (o mundo dos advogados)
  • Modelos analógicos (as metáforas do Lula)
  • Modelos heurísticos (receita de bolo, formulário IR)

Agora que já foi definido o que é modelo, podemos dizer que Modelagem Ambiental é a abstração do mundo natural, realizando a previsão de eventos baseados em princípios gerais. A expressão “modelagem de nicho ecológico”, muito utilizada na modelagem de sistemas ambientais, concentra seu poder de previsão em fenômenos que se referem à distribuição da biodiversidade. A intenção do blog é discutir sobre esse tipo de Modelagem de Sistemas Ambientais, com foco maior nos modelos “predador-presa”.

Tem um livro muito interessante sobre Modelagem de Sistemas Ambientais, do Antonio Christofoletti. Indico este livro a todos. Às vezes, o autor é um tanto redundante e prolixo, às vezes um tanto complexo. Mas, a obra é bem completa e ajuda a esclarecer diversos assuntos.  A referência é: CHRISTOFOLETTI, Antônio. Modelagem de sistemas ambientais. 1. ed. São Paulo: Edgar blucher, 1999. 236 p.







Obs: Informo que todo e qualquer comentário sobre indicações (de livros, sites, entre outros) postado neste blog reflete, única e exclusivamente, a minha opinião. Estou apenas expressando o que penso sobre determinados assuntos.